top of page

Como é ter um QI alto e ser equilibrado?

Ter um QI muito alto acima de 140 consideramos um gênio. Um Gênio é uma pessoa com grande capacidade mental. Talvez ser um gênio pode bagunçar a vida, as relações um pouco e até mesmo precisar de um coaching para entender seu próprio comportamento ou as vezes um psicólogo.



Conheça a história do Rob May, superdotado com QI acima de 160: “Se eu tivesse que resumir em poucas frases, eu diria que a coisa mais irritante em ser muito inteligente é que você rapidamente vê e entende as coisas em um nível de profundidade que a maioria das pessoas não entende (ou não consegue entender), e isso é muito frustrante. Você quer avançar, quer ser estimulado, e não quer perder tempo explicando detalhes de coisas que você já “pegou”, mas as outras pessoas não, então você precisa fazer uma pausa. É particularmente difícil quando estou lidando com tópicos complexos, nos quais os modelos mentais envolvem ciclos de feedback e não-linearidades.

Dito isso, eu aprendi que há muito mais na vida do que inteligência, e ser bem sucedido é mais sobre trabalho duro e boas habilidades de comunicação do que qualquer outra coisa.

Para uma resposta mais longa, segue abaixo a minha história…

Eu era tímido quando pequeno, mas nada anormal. Eu não sabia que eu era mais inteligente que a maioria das crianças até que na 8ª série fizemos um teste para um programa especial de matemática e ciência em uma escola de ensino médio novinha, e eu fui o único que conseguiu entrar.

Eu não fui porque mudamos de cidade, mas acabei indo para uma das melhores escolas em matemática e ciência do país (a DuPont Manual), em Louisville, Kentucky. Lá tinham umas pessoas incríveis. Tinha um cara que fazia Cálculo 3 e 4 enquanto nós estávamos no segundo ano (do Ensino Médio!). Mais de 20 pessoas fizeram Cálculo 2 ou 3 até a formatura. Outros 50 fizeram Cálculo básico. Essa galera era realmente muito inteligente, então eu não me sentia tão bem assim com minha própria inteligência.

Eu fiz Engenharia e consegui um MBA um ano antes, fazendo aulas extras. Eu arrumei um bom emprego na Engenharia depois, e foi aí que os problemas começaram de fato na minha vida.

Houve dois problemas. O primeiro é que, com o fim da escola, as minhas interações sociais envolviam mais do que apenas pessoas focadas em aprender. Eu ainda leio entre 40 e 50 livros de não-ficção por ano, até mesmo livros didáticos, e não fiz coisas "normais", então as situações sociais eram uma luta. Eu não era esquisito ou assustado, eu só não entendia porque ninguém queria conversar sobre as coisas que eu queria conversar.

O segundo problema foi o trabalho. Eu era um engenheiro muito bom, mas eu ficava cada vez mais frustrado com o ritmo do trabalho. Parecia que eu pensava mais à frente, e mais profundamente, sobre muitas das questões que a gente enfrentava nos diferentes projetos. Tudo parecia muito lento. Eu realmente comecei a me preocupar que tivesse algo de errado comigo.

Eu comecei a me consultar com um psicólogo depois de 2 anos no trabalho. Eu disse pra ele que simplesmente não "me sentia normal". Depois de alguns meses, ele perguntou se eu já havia feito um teste de QI, eu disse que, desde criança, não. Eu fiz um, e minha pontuação foi muito boa. Eu me juntei ao MENSA, achando que encontraria mais pessoas como eu. Infelizmente, a maioria dos “associados” parecem pessoas inteligentes incrivelmente preguiçosas e distraídas que não querem fazer nada com suas vidas. Eu não tinha nada em comum com eles, e saí depois de alguns anos.

Finalmente, aos 26 anos, eu entrei no mundo das startups. Poucas coisas são tão intelectualmente desafiadoras; e, nos últimos 9 anos, tenho trabalhado com pessoas tão ou mais espertas que eu. A vida é muito melhor agora. Quanto mais você envelhece, mais as pessoas reconhecem sua inteligência e mais você encontra outras pessoas como você.”

As superações existem para todos, o foco nosso deve ser equilibrar a inteligência e o comportamento.

37 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page